terça-feira, 22 de dezembro de 2009

BDC Awards 2009 - Principais Categorias

Como prometido cá estou com os vencedores das principais categorias do BDC Awards 2009, as únicas que ainda faltavam serem anunciadas. Lembrando novamente, os filmes indicados há muitos meses atrás rsrs são apenas longas que estreiaram dentre 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2008 no BRASIL. O BDC Awards 2010, mais organizado com certeza, será o mesmo esquema, porém logicamente serão incluídos os filmes estreantes no ano de 2009 no nosso país. Em outra postagem farei um balanço sobre os vencedores e fatos curiosos sobre a primeira edição da premiação, que embora tardia, terminou, e como tardia kkkkk. Todos os vencedores de quaisquer categorias podem ser vistos na barra lateral do blog à sua direita. O Prêmio do Júri infelizmente fica para próxima edição da premiação, que deverá ocorrer já agora em fevereiro.


Melhor Filme
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Sangue Negro (Paul Thomas Anderson): obra-prima em todos os sentidos, um sentimento visual e sádico instigante. Ambição, loucura, traição, fanatismo, falsidade. Com planos revolucionários, enquadramento de cenas sublimes, atuações esplêndidas e uma direção que figura nada menos entre as maiores que pude avaliar. ´´There Will Be Blood`` é um filme completo, P.T.A trouxe-nos o melhor filme deste novo século até então. Cotação máxima, dentro de alguns anos esta película se tornará um dos grandes clássicos do cinema, o tempo dirá.

2. Onde os Fracos Não Têm Vez (Joel e Ethan Coen)
3. O Escafandro e a Borboleta (Julian Schnabel)
4. Batman - O Cavaleiro das Trevas (Cristopher Nolan)
5. Gomorra (Mateo Garrone)


Melhor Diretor
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Paul Thomas Anderson, por Sangue Negro: Um dos melhores senão o melhor da nova safra de cineastas, P.T.A entra com Sangue Negro num patamar dos grandes diretores americanos. Após seus últimos e espetaculares três últimos filmes a sua direção ambiciosa, épica, detalhista e extremamente perfeccionista foi o motor propulsor da obra. Sempre sarcástico e violento ao explorar seus personagens o diretor nos traz de maneira irônica a uma época do passado no qual muito se aplica ao presente, tamanha a força da ambição ao tomar posse completamente do homem.

2. Julian Schnabel, por O Escafandro e a Borboleta
3. Joel e Ethan Coen, por Onde os Fracos Não Têm Vez
4. Cristopher Nolan, por Batman - O Cavaleiro das Trevas
5. Matteo Garrone, por Gomorra



Melhor Ator
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Daniel Day-Lewis, por Sangue Negro: seria loucura não escolhê-lo. Sua performance dispensa quaisquer comentários, destarte estamos falando de uma das dez maiores atuações da hisória do cinema. Day-Lewis (junto com Sean Penn o maior de sua geração) é Plainview, ele é o monstro, o vilão, a escuridão, a ambição, a perdição, ele é o filme. Tal personagem jamais será esquecido, do contrário deverás ser cotidianamente imitado ou servir-se de inspiração, tudo graças a Daniel Plainview, ou desculpas, Daniel Day-Lewis.

2. Viggo Mortensen, por Senhores do Crime
3. Sam Riley, por Control
4. Emmile Hirsch, por Na Natureza Selvagem
5. Philip Seymour Hoffman, por Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto

Melhor Atriz
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Anamaria Marinca, por 4 meses, 3 semanas e 2 dias: Gosto bastante do longa romeno, embora não o considere uma obra-prima como muitos o fazem. Porém o motivo principal pela minha ótima avaliação do filme deve-se muito à atuação da bela. Consistente e tensa numa personagem extremamente conflituosa e entretanto sempre decidida e perpicaz de maneira às vezes até fria. O realismo e a natureza trágica da obra trancedem-se constantemente no rosto interpretado por Anamaria Marinca.

2. Julie Cristhie, por Longe Dela
3. Keira Knightey, por Desejo e Reparação
4. Martina Gusman, por Leonera
5. Rebeca Hall, por Vick Cristina Barcelona



Melhor Ator Coadjuvante
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Heath Ledger, por Batman - O Cavaleiro das Trevas: Um vilão memorável, construído nos minímos detalhes para formar a origem perturbadora e sombria do Coringa. Faço das palavras ditas à atuação de Daniel Day-Lewis em Sangue Negro as mesmas a serem aplicadas aqui. Heath Ledger se entrega completamente à essência do personagem, seu estilo sombrio, irônico, violento e anarquista faz-se pelas caricaturas de Heath, que nos entrega possivelmente o sociopata mais completo dos cinemas. Com dó no coração não votei num psicopata, no segundo colocado, a batalha entre os dois foi árdua na minha cabeça.

2. Javier Bardem, por Onde os Fracos Não Têm Vez
3. Josh Brolin, por Onde os Fracos Não Têm Vez
4. Paul Dano, por Sangue Negro
5. Gael Garcia Bernal, por Ensaio Sobre a Cegueira



Melhor Atriz Coadjuvante and the BDC awards goes to...


Saiorse Roman, por Desejo e Reparação: 2008 não foi um ano de grandes atuações femininas diga-se de passagem e Roman destacou-se por ser uma criança e ter conseguido transferir enorme emoção e vitalicidade para a garota, no caso a personagem que mimada e inconsciente comete um erro terrível, e como a trama denota e a própria atriz procura explorar, o episódio ocorrera mais pelo fato de se tratar de uma criança, imatura e faça-se razão egoísta.

2. Cate Blanchet, por Não Estou Lá
3. Penélope Cruz, por Vick Cristina Barcelona
4. Marisa Tomei, por Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto
5. Marcia Gay Harden, por O Nevoeiro

De antemão BOAS FESTAS A TODOS. UM FELIZ NATAL E UM FIM ANO REPLETO DE ALEGRIA! E PAZ!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

I Am Back!


Voltei!

Infelizmente tive que abandonar o blog temporariamente e sem aviso prévio devido a contratempos, responsabilidades cotidianas, casos fortuitos e também devo admitir por um certo desleixe de minha parte. Enfim sem enrolar muito vou aproveitar as férias tão esperada e que finalmente chegaram para retomar normalmente a atividade na comunidade blogueira. Fiquei fora de praticamente tudo que aconteceu por aqui, será uma sensação de começar de novo ao voltar a escrever nesta página. Inclusive uma das prioridades para regularizar e adequar o Blog dos Cinéfilos seria divulgar os principais vencedores de uma certa premiação que começou a muitos meses atrás, o BDC Awards 2009. Entretanto como passou completamente a temporada de premiação nos blogs dos filmes estreantes do ano de 2008 no Brasil e como muitos justificadamente sequer lembram de tal premiação criada pelo Blog dos Cinéfilos, afinal estamos caminhando freneticamente para um promissor 2010, os vencedores das catgorias restantes (filme, diretor, ator e atriz leading e supporting) serão numa mesma nota divulgados e parabenizados.

Peço perdão a todos aqueles que acompanhavam este humilde blog e confirmo minha saudade em acompanhar os vossos também. Hoje irei somente organizar alguns elementos nesta página e retomar meu contato com todos é lógico. Amanha ou quarta devem sair os principais vencedores do Blog dos Cinéfilos Awards 2009. E quinta tem o especial de natal rsrs. Bom, abraço a todos e que tenhamos um fim de ano repleto de alegrias e um começo de ano melhor ainda, desde já boas festas!!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A Marcha dos Pinguins


Título original: La Marche de L´Emperour
Ano de lançamento (E.U.A/França):
Direção: Luc Jacquet

Imenso fã de documentários sempre procurei acompanhar o que de novo surgia no gênero atualmente, certas vezes um documentário nos transborda tanto para aquele mundo, aquela situação, que nos sentimos inúteis ou até perplexos, já que diferente de um longa de ficção, aquilo está realmente acontecendo, é o verdadeiro mundo real, a trama existente abordada por uma determinada temática. Porém tinha receios quanto ao documentário francês vencedor do Oscar ´´A Marcha dos Pinguins``, pensava que poderia se tornar só mais uma aula educacional dos canais National Geographic ou Animal Planet (ótimas, mas com um certo tempo enjoativas). Entretanto o longa francês em nada se parece com o a visão adotada pelas filmagens do canal, já que possuindo um estilo de narrativa totalmente diferente e inovadora a percepcção que retiramos da trama se encaixa perfeitamente na denúncia de uma visão egoísta nossa, ao ponto que forçando-nos a encarar e ver aqueles animas como seres-humanos, sentimos pena, torcemos, e sim, quase choramos. Eu mesmo repeti comigo mesmo por diversas vezes ao longo da película; ´´gente..``, ´´povo...``, ´´menino...``. E em contrapartida somos obrigados a perceber que seres ditos irracionais possuem uma trajetória de vida mais condizente com a de um ser extremamente racional.

Na Antártica (local mais inabitável da Terra), a cada inverno, milhares de pinguins imperadores deixam o confortável habitat do oceano e sobem à terra congelada rumo interior, onde todos inexplicavelmente marcham ao terreno onde encontrarão um par para a reprodução de sua espécie. Essa épica e emocionante trajetória das diversas fases da reprodução e criação dos filhotes é mostrada passo a passo, desde da saída destes para o solo, o encontro com todos, o caminhar rumo ao local, as uniões dos pares, a reprodução, o surgimento do ovo, a caça à comida das fêmeas enquanto os machos protejem o ovo, a libertação dos filhotes, o retorno das fêmeas, a partida dos machos em busca de alimentos, o reencontro da ´´família``, o amadurecimento dos filhotes, e enfim, a volta ao oceano, culminando mais brevemente aos filhotes o mesmo destino. Que imensa vontade senti em utilizar as palavras mãe, pai e filho neste parágrafo. Pois é exatamente este o intuito inteligente e perturbador do diretor Luc Jacquet e do roteirista Michel Fessler, nós espectadores nos sentimos tocados, ao passo que cria-se a freneticidade e curiosidade a todo minuto da projeção, algo complicadissimo, fato que não aparece uma pessoa sequer durante o filme. Portanto encararmos aqueles animais como humanos acaba por desencadear num sentimento nosso pela assim diga-se odisséia dos pinguins.

A narração em off brilhantemente apresentada e executada explica toda a situação de maneira inimaginável, pelo ponto de vista dos próprios pinguins, tais como estes tendo diálogos e pensamentos refletidos na tela pela voz suave de seus narradores (a oficial francesa), a epopéia se torna tão instigante por ser cruel, linda, e trágica. Minuto a minuto queremos saber o que ocorrerá, não por mera curiosidade da vida animal, mas por interesse e solidariedade pelos ´´personagens`` reais. A grandeza do documentário é notável, já que esse período dura vários meses e possui inúmeras fases e complicações distâncias imensas de locais, portanto é fantástico como conseguiram capturar e demonstrar tudo, realmente tudo que acontece, através de câmeras vivissimas a imagem dos pinguins torna-se deslumbrante, uma verdadeira obra de arte das descobertas. Uma pena também a edição do longa não ter sido ao menos indicada ao Oscar, prêmio que merecia disparadamente ganhar. A introdução de uma sequência cronólogica na vida dessas aves realiza-se num dos trabalhos de montagem mais brilhante que tive a oportunidade de assistir. Nada é perdido, cada minímo detalhe é mostrado com precisão, por mais que este seja cruel ou impensável.

Outro ponto importante fora o implemento de uma trilha sonora poética e suave, a mais humana possível, além de músicas primordialmente tocantes em momentos especificos de ´´drama interior`` onde inexistia uma narração para explicar o ocorrido, e não precisava, pela beleza da imagem percebia-se o significado do momento. ´´Gente``, ´´menino``, ´´mãe``. Foram algumas das palavras que repeti durante a projeção da fita. As capturas do documentário nos fazem pensar, pois mesmo os pinguins-imperadores são obviamente irracionais, mas por que estes possuem atitudes tão humanas? Por que retiramos de muitas de suas atitudes as mesmas que as nossas em família ou sociedade? Coisas da natureza, demonstrada com louvor num verdadeiro épico documentário. Até o mais aversivo aos animais vai se deleitear e emocionar-se com o ´´senso humano`` da marcha dos pinguins-imperadores.

Cotação: 9.0

**Caso assista, vai com certeza querer saber mais sobre a maior ave da família Spheniscidae (pinguins), então acesse aqui.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Great Moments #2

A postagem anterior fora mais uma tentativa frustada de voltar definitivamente com as atividades normais do blog, e peço desculpas. Como todos sabem administrar um blog e criá-lo e torná-lo de maneira acessível e entretiva para quem o ler e acompanha requer um certo tempo da vida diária do blogueiro, e este bendito tempo esteve realmente muito difícil para mim. Logo após a postagem ´´Great Scenes #5`` começou uma bateria de trabalhos e testes na faculdade, e sinceramente pensei que teria tempo de conciliar ambos os compromissos, faculdade, concurso e blog; mero engano. Ao acabar o período de testes finalmente voltaria a escrever normalmente para o blog, mas uma doença desgraçada me impossibilitou tanto de escrever no blog como de frequentar as aulas da faculdade, fiquei quase duas semanas sem um nem outro. Só televisão, Bob Esponja rsrs, jogos do Flamengo e do A.S Roma (meu time na Europa, eu sei, é meio idiota, mas fazer o que...), um completo tédio ficar assistindo tv 24 horas por dia, sem poder sair ou até ler um livro (mais pela impaciência em que eu me encontrava), ok, alguns filmes alugados e muitos meu eu pude assistir e melhoraram um pouco a situação, mas mesmo assim foi um saco kkkk. Bom, agora estou completamente melhor e habilitado para escrever, aliás realmente não sabia o que escrever na postagem de retorno, então resolvi esclarecer porque o blog ficou inativo por tanto e tanto tempo, e como de praxe neste tipo de postagem um bom e velhor vídeo postado para um regresso bem light, descontraído e ameno.

O vídeo da vez é um ´´Great Moments`` e diz respeito a um dos momentos mais emocionantes da história das cerimônias do Emmy, quando a minissérie ´´Band of Brothers``, uma obra-prima absoluta produzida por Steven Spielberg e Tom Hanks, ganhou na categoria de melhor filme ou minissérie dramátiva feito para tv. Tornou-se um fato memorável e histórico devido o vídeo ao vivo mostrado na íntegra da premiação da reunião dos verdadeiro homens, heróis ou bastardos pouco importa, da Easy Company, e como estes estavam singelamente tocados pela gratificação. Em termos de realismo e dramatismo ´´Band of Brothers`` é possivelmente o maior relato já feito sobre a atuação americana na Segunda Guerra Mundial, nos mostra soldados como seres-humanos, não máquinas, mas sim pessoas frágeis e com falhas imperdoáveis, longe de serem ou se auto-denominarem heróis, mas que na situação em que se encontravam, enaltecemos ou mesmo perdoamos seus atos. Um prato cheio para os fãs do gênero, eu sou um destes, principalmente quando o tema é Segunda Guerra.
Espero realmente estar de volta! E retornar imediatamente com o BDC Awards 2009!




Título original: Band of Brothers (minissérie)
Ano de exibição (E.U.A): 2001

sábado, 4 de abril de 2009

Great Scenes #5

Opa!!! Lembram de mim? kkkkkkkk. Mais uma vez tentando retornar à ativa na atividade blogueira cinéfila, e se tudo der certo agora é para valer. Na medida do possível tentarei me informar das notícias e acontecimentos que andam ocorrendo no meio, assim como responder a Memes e selos, e também entregar o resultado final do BDC Awards 2009, já que faltam apenas as 6 categorias principais e o Prêmio do Juri. Voltando alguns dia depois do meu aniversário, e inclusive, gostaria de agradecer à homenagem feita pelo meu amigo Marcel (Talking About Movies), valeu mesmo brother!

Bom... voltando de forma amena e light, postarei um Great Scenes, numa cena de um filme que conferi recentemente. Arrependo-me profundamente e provavelmente serei crucificado por nunca tê-lo visto anteriormente. O filme é ´´Billy Eliot``, uma magnifica e exemplar obra do estilo clássico do cinema moderno. Trama triunfal e tocance, atuações fantásticas (principalmente do Jamie Bell, que merecia uma indicação ao Oscar), montagem, trilha e fotografia exuberantes em estética, e uma direção criativa e perspicaz de Stephen Daldry no seu primeiro e até agora melhor filme, aliás esta cena é o mais claro exemplo da genialidade inovadora do diretor. Talvez a mais famosa sequência do longa (dentre várias marcantes), onde vemos Billy dançando de raiva enquanto tenta se controlar inutilmente para não fazê-lo, além de engraçada é belissima. Reparem o foco utilizado por Daldry ao apostar em vários planos médios expressionistas e em constante movimento com o personagem, seguindo-o e enfocando-0. Simplesmente espetáculo, numa cena nada mais que clássica, neste que é um dos melhores filmes da década.




Título ogirinal: Billy Eliot
Ano de lançamento (Inglaterra): 2000
Direção: Stephen Daldry

segunda-feira, 16 de março de 2009

Watchmen - O Filme


Título original: Watchmen
Ano de lançamento (E.U.A): 2009
Direção: Zack Snyder

Confesso, e sim, me envergonho. Tantas e tantas pessoas falavam da adaptação deste graphic novel, faziam enorme avolroço, expectativa, muitos o listavam no patamar como o filme mais esperado do ano, enquanto outros, o consideravam como a adaptação de HQ dos cinemas mais esperada da história. ´´Nossa, que exagero!``, pensei. Mas não, não é, os quadrinhos inventado por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons é o panorama de uma realidade fantasiosa e ficticia, mas que a todo momento soa mais real do que a própria realidade de sua época, mostra um mundo perdido entre indivíduos parodoxos e igualmente transtornados, mas comuns em relação à situação em que se encontram, pois sabiam estes que tudo fora resultado de suas próprias atitudes, ações saídas de suas mãos, e como dito numa passagem do filme (e acredito também no HQ) não haveria como impedir a natureza humana de tomar seu curso, sua evidente trajetória à desgraça. E se, felizmente, esse aspecto sombrio não tomou face naquela época, ele parece estar cada vez mais próximo e real, o que torna a estória de Alan Moore contundente a qualquer época que seja, hoje ou 20 anos à frente. Por isso, mesmo sendo uma graphic novel, é considerada por muitos como uma das maiores obras da literatura de língua inglesa da história, e portanto a adaptação para os cinemas era aguardada ansiosamente, e temerosamente pelos seus inúmeros fãs em todo o mundo.

E levando em consideração este ponto, Zack Snyder e seus roteiriristas acertaram em cheio tamanha a dificuldade de adaptação da obra, sempre sob olhares atentos. Em 1977 é aprovada nos E.U.A a Lei Keene, que proíbe as atividades dos mascarados em combate ao crime. Um mundo onde os E.U.A venceram o conflito no Vietnã, ajudado pelo Dr. Manhatan (Billy Crudup), um humano que acidentalmente fora geneticamente modificado e ganhou poderes e formas sobre-humanas. Quando chega 1985 a Guerra Fria está no seu limite e a qualquer momento uma guerra nuclear, vitimizando milhões de pessoas, irá acontecer, preocupando o eleito pela quinta vez consecutiva presidente Nixon. É então que um dos mascarados é assassinado, o Comediante (Jefrey Dean Morgan), e um de seus antigos companheiros Rorshach (Jackie Earle Haley) teme que exista um assassino de mascarados à solta, e começa a investigar os casos, junto com outros ex-companheiros, tais como Coruja (Patrick Wilson), Espectral (Malin Arkeman) e Adrian Veidt (Mathew Good).

A trama é complexa, a premissa é fabulosa. Realmente a idéia original é sublime, genial. Acompanhamos um mundo distorcido e ao mesmo tempo realista, natural, ao refletimos sobre a natureza destruidora e selvagem do homem. Portanto, em relação à mensagem da trama, o filme deve ter se mantido fiel aos quadrinhos. Temos entretanto ótimas, boas e irregulares atuações, diria até ruim em alguns casos. Patrick Wilson é o primeiro a decepcionar, o talentoso ator falha ao tentar passar a fragilidade sentimental de seu personagem de maneira muito perplexa, e cai em exageros, assim como Malin Akerman aspira enorme sensualidade com sua Espectral, mas não tem sucesso na parte dramática. Mathewm Goode e Billy Crudup interpretam de forma simples seus personagens, assim como Carla Gugino que pouco faz. O destaque mesmo fica para dois atores que incorporam em si personagens bem parecidos em sua personalidade, tanto humorística e sádica, como auto-destrutiva. Jackie Earle Haley voltou com tudo na sua carreira e é impactante e perturbador desde da primeira à última tomada. Já Jefrey Dean Morgan, além de pegar o melhor persona, o explora detalhadamente e o transforma na mais perfeita visão da realidade que aquele mundo tomou, personagem marcante e uma atuação fantástica (seria o máximo um Downey Jr. nesse papel).

Os roteiristas, embora falhem repetidas vezes, como a mal explorada e abordada relação entre Laurie (Espectral) e Dan (Coruja), tal como esta com Jon (Manhatan) e em situações cômicas pouco interessantes e nada plausíveis, são perdoados ao conseguirem retirar a essência da obra de HQ, a verdadeira eficácia desta. Zack Snyder prova mais uma vez ser talentoso, e abandona a excessiva utilização estética do bom ´´300`` para uma abordagem mais realista e sombria do mundo retratado, além de manter a narrativa em um ritmo forte e concentrado, mesmo perdendo sua freneticidade em algumas sequências. Embora perca-se em alguns momentos do longa (algo impossível de não acontecer para um diretor iniciante numa trama tão complexa) ele realiza uma boa continuidade épica e misteriosa, com excelentes cenas de ação e luta, pecando um pouco ao cair no superficialismo no estudo intímo de certos personagens. O maior erro de sua direção, porém, fora talvez a escolha da trilha sonora da fita, pois embora as músicas na sua maioria sejam clássicas e memoráveis, em nada se assimilam ao exato momento que está transcorrendo nas telas. Talvez uma tentativa de tornar o filme como ´´cult`` mal sucedida.

Com qualidades técnicas invejáveis e extremamente bem realizadas, ´´Watchmen``, embora possua suas falhas, apresenta-se como uma obra competente não somente aos fãs da graphic novel, sobretudo aos bons admiradores de uma aventura ficticia, um retrato de um mundo paralelo que poderia ser o nosso e infelizmente ainda pode vim a ser, por mais surreal que possa parecer.

Cotação: 8.0

quinta-feira, 12 de março de 2009

BDC Awards 2009 - Elenco e Revelação

Melhor Elenco
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Onde os Fracos Não Têm Vez (Josh Brolin, Javier Bardem, Tommy Lee Jones, Woody Harrelson, Kelly MacDonald): em termo de estrelas não chega a ser o melhor elenco, mas tendo em vista o conjunto da obra, ou seja, a união de todo seus atores, em perfeita sincronia e encaixe com a trama, e sobretudo a peculiaridade intíma de cada personagem expressa através de intensas e poderosas atuações de seus protagonistas, principalmente por parte de seu trio principal. Josh Brolin cativa o espectador e passa uma naturalidade incrível, Javier Bardem é soberbo numa performance sombria e amedrontadora, além de um inspirado Tommy Lee Jones. É de seu elenco a grande importância da trama girar de maneira tensa e crua, extremamente realista.

2° Batman - O Cavaleiro das Trevas (Cristhian Bale, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Maggie Gylenhall, Michael Caine, Morgan Freeman, Gary Oldman): a resposta está transcrevida entre os parênteses logo atrás. Um elenco invejável de primeirissíma linha, retirando o máximo de seus protagonistas, além de retratar muito bem personagens secundários, excelentemente explorados pelos seus atores. Ledger sem comentários.



3° Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto (Philip Seymour Hoffman, Ethan Hawke, Marisa Tomei, Albert Finey): forte casting e todos visceralmente poderosos nas suas participações. É exemplar a notória maturidade e naturalidade de cada integrante do filme, principalmente pelo quarteto, com destaque para Philip.


4° O Gângster (Denzel Washington, Russel Crowe, Josh Brolin, Cuba Gooding Jr, Chiwetel Ejiofor, Ruby Dee): Washington e Crowe duelando é fantástico, além de termos participações inspiradas de novamente Brolin e Cuba Gooding Jr, contando também com o em constante ascenção Chiwetel Ejiofor.


5° Na Natureza Selvagem (Emile Hirsch, William Hurt, Marcia Gay Harden, Jena Malone, Catherine Keener, Hal Holbrook, Vince Vaughn): elenco fortissímo, e embora à exceção de Hisch todos os outros sejam secundários, tiramos destes atuações belas, principalmente pelo Hal Holbrook e William Hurt.


Melhor Revelação
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Sam Riley (ator em Control): a maior e mais grata surpresa ao assistirmos o excelente ´´Control`` é seu protagonista, o jovem Sam Riley. De maneira impactante e realista o ator incorpora Ian Curtis de uma forma natural incrível, e que mesmo sendo um personagem com inúmeras e repetidas falhas, consegue captar o espectador através de seu carisma e sua evidente solidão depressiva (refletida no olhar sempre triste do ator), da qual nos faz sentir pena ao invés de incompreensividade. Riley é detalhista e preciso nos seus caracteres, além de transportar para as telas emoção pura, singelismo dramático verdadeiro e degradante. Lembrando até fisicamente o próprio Curtis o ator realiza a proeza de lembrar muito mais interiormente o cantor. Com uma atuação peculiar e surpreendente como esta, Riley tem um grande futuro pela frente.

2° Vincent Paronnaud e Marjani Satrapi (direção em Persépolis): Satrapi conta sua própria história novamente, desta vez num longa de animação, e que ajudada por Vincent é a mais perfeita adaptação dos quadrinhos da obra original. Conduzem o roteiro de forma brilhante, mágica e encantadora.


3° Saoirse Roman (atriz em Desejo e Reparação): a garotinha consegue ser o grande destaque do elenco do longa, onde temos atores como James Macvoy, Keira Knightey, Vanessa Redgrave. Portanto sua presença nessa categoria é indispensável.



4° Sandra Corveloni (atriz em Linha de Passe): vencedora do prêmio de melhor atriz em Cannes e merecidamente. A atriz de teatro começou sua carreira no cinema, embora tarde, com pé direito, com uma atuação simples, mas extremamente emocionante.



5° Dillon Freaser (ator em Sangue Negro): o único elo de humanidade restante do personagem principal é interpretado com suavidade e simplicidade por uma criança que embora possua poucos diálogos, ganha aspectos adultos ao longo da projeção.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Meme Literário

Meu amigo Cléber, do CineClub, me convidou a participar de um Meme interessantissímo, o Meme literário. Pois bem, o desafio é:

1) Agarrar o livro mais próximo;
2) Abrir na página 161;
3) Procurar a quinta frase completa;
4) Colocar a frase no blog;
5) Repassar para cinco pessoas

O livro selecionado é justamente aquele que é a minha leitura oficial no momento, da qual mesmo com demora estou prestes a acabar. O livro é Gomorra, de Roberto Saviano, aliás uma obra espetacularmente maravilhosa, sobre a qual virei a comentar mais em um próximo post. Vamos à frase:

´´Não há prédios destruídos ou serragem espalhada sobre sangue pela rua, nenhum rasto, como se aquela coisa toda só você tivesse vivido ou sofrido, e a quaquer momento alguém estivesse pronto para pôr o dedo indicador em riste na sua cara e afirmar: ´Isso não é verdade`.``

Explicando a frase... esta é uma das primeiras frases do capítulo ´´Mulheres``, capítulo que procede ´´A Guerra de Secondigliano``, e portanto no início deste novo capítulo Saviano procura demonstrar como uma guerra entre clãs que pendurou por mais de um ano e que ocasionou mais de 100 mortes, ao terminar, parece que nada aconteceu, que tudo foi só fantasia. Aliás é este ´´A Guerra de Secondigliano`` o melhor momento da obra.

Repasso o desafio para:

Cecília, do Cenas de Cinema.
Ibertson, do Cinema para Todos.
Marcel, do Talking About Movies.
Robson, do Portal Cine.
Ygor, do Moviemento.


sexta-feira, 6 de março de 2009

BDC Awards - Roteiros, Filme Estrangeiro e Filme Nacional

Antes de começar devo salientar que o prazo de votação para o Prêmio do Júri está encerrado, conforme prometido durou até o término do dia 06/03/2009. 10 blogueiros participantes serão os membros e mediante a apuração de todos os votos, estes escolheram os melhores pelo Prêmio do Júri. E vamos lá:

Melhor Roteiro Adaptado

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Sangue Negro: adaptado do livro clássico de Upton Sinclair ´´Oil!`` o roteiro de ´´There Will Be Blood`` é uma combinação entre poder, traição, falsidade, orgulho, egoísmo, cobiça, e lógico ambição, durante todas as quase 3 horas de projeção vemos um estudo destas características peculiares pertencentes a todo e qualquer indivíduo, e até onde , por mentes corrompidas, ela s podem nos levar, na verdade são através destas que sempre se consome os piores males e atrocidades dos homens. Todo esse estudo é concentrado na reflexão intíma de um personagem e sempre vemos aquelas situações através dos nossos olhos, mas somos agredidos pelo mundo de Plainview, pelo seu modo de ver as coisas. Além disso os outros personagens principais são detalhadamente estudados e interligados à importância, seja negativa ou positiva, que ele representam para Daniwl Plainview. Um dia hei de ler o romance de Sinclair.


2° Gomorra: estou lendo o livro de Roberto Saviano, uma leitura excelente, fascinante e perturbadora. E algo é fato, embora seja uma linguagem simples e de fácil entendimento, a versão é complexa, super ramificada, na tentativa bem sucedida de Saviano em transportar todos os segmentos da máfica napolitana, desde do menos ao mais importante, já que tudo é real e aconteceu. Ler este livro me deixou espantado com a abilidade dos roteiristas em retirar tantos pontos diversos e conseguir transportar numa trama de histórias contínuas, e na tentativa de seguir o livro separadas. Enfim, falarei mais sobre o livro depois, a adaptação é sensacional.


3° O Escafandro e a Borboleta: talvez a adaptação mais complicada da lista. E de maneira simplória, emocionante, tocante e triste, ela foi feita com louvor, honrando a memória do próprio autor do livro. Adotando uma maneira humana e natural o roteiro de ´´O Escafandro e a Borboleta`` retira aprendizados, belezas, tristezas e realidades, sendo uma verdadeira lição de vida.




4° Onde os Fracos Não Têm Vez: outra adaptação de um livro do qual sou louco para ler. A tensão, o suspense e acima de tudo a reflexão e conformação de uma sociedade perdida e violenta está presente assim como na leitura, e nos surpreendemos e ansiemos pelo destino de seus personagens.





5° Persépolis: é como estivéssemos vendo não um roteiro de um longa, mas sim o desenrolar dos próprios quadrinhos de Marjani Satrapi de ondea trama é baseada. Empolgante do início ao fim.





Melhor Roteiro Original

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Senhores do Crime: a trama de um bom filme máfia deve ser cheia de surpresas, conter suspense, drama interior, violência, personagens complexos e intrigantes, e porquê não como tenta fazer ´´Senhores do Crime`` uma suavidade poética. Adotando uma temática bastante constante, ainda assim o roteiro do filme surpreende nas suas revelações mais importantes e adota uma seqüência monótona e como dito suave dos fatos, nada acontece rápido demais ou premeditado. Tudo é bem estudado, explorado e estruturado nos seus desfechos, uma bela original e inovadora formar de estudar meu gênero favorito; os filmes de máfia, sendo este um belíssimo trabalho, digno do gênero ao qual pertence.


2° Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto: o modo como

o roteiro deste longa nos passa uma tragédia grega é fantástico. Começando como toda do tipo, algo aparentemente simples e que dará tudo errado numa trama que envolve uma discussão no encarte familiar relevante, além de possuir uma narrativa de seqüência não linear e nunca confusa.




3° Wall-E: a idéia e a premissa de ´´Wall-E`` é encantadora e logicamente extremamente reflexiva, agride certos aspectos da nossa sociedade atual tal como o consumismo, algo muito incomum para uma animação da Pixar, esta aliás que vem numa crescente fantástica de produções belissímas.




4° 4 meses, 3 semanas e 2 dias: simples, particular, preciso, realista, perturbador e chocante. Esta é a perfeita descrição da trama do longa, que mesmo lenta e sonolenta prende e assusta a quem assiste.






5° O Gânster: embora peque imperdoavelmente na tentativa covarde de glorificar um bandido marginal, o roteiro de ´´American Gansgter`` se destaca pelo sua capacidade gigantesca em envolver o espectador, ao passar um tom seqüencial e frenético.



Melhor Filme Estrangeiro

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O Escafandro e a Borboleta (França): após assistir esta obra fiquei a refletir por algum tempo, pensando se minhas atitudes de ontem ou hoje estão corretas ou erradas, se eu faço coisas digna de um homem de boa índole todos os dias da minha vida, enfim, se eu mereço tudo que tenho e porquê reclamo por muitas vezes sobre algo exdrúxulo. A vida de Jean Dominique Bauby nos deixa abalados emocionalmente, afinal, o diretor Julian Schnabel ao nos passar a visão encarada pelo próprio Dominique transcede um aspecto realista incrível, degradante e emocionante. Esta obra além de tudo é uma mensagem para todos, que vivamos o máximo de nossas vidas e sejamos felizes.


2° Gomorra (Itália): meu coração perdeu um pedaço, aliás que pena ´´Gomorra`` perder nesta categoria. A denúncia, a dificuldade em transpor o livro de Saviano, o aspecto documental, a narrativa complexa e separada, a violência crua e fria, ´´Gomorra`` é quase uma obra-prima, um dos melhores filmes dos últimos anos, assim como seu livro.




3° Persépolis (França): também considero ´´Persépolis`` quase uma obra-prima, é impossível não se encantar com o mundo da personagem, pois o longa em sua maneira simples e natural é uma belíssima obra de arte.




4° 4 meses, 3 semanas e 2 dias (Romênia): a crueldade visual desta obra choca a qualquer espectador que seja, e sem medo algum de criar polêmica a trama segue seu destino final triste e revoltante, mas necessário. Atuações espetaculares de jovens estreantes.





5° Leonera (Argentina): a direção de Trapero pesou muito aqui. É grande mérito do diretor e de sua esposa, a protagonista Martina Gusman, a qualidade dramática de ´´Leonera`` ser tão forte, empolgante e cativante.





Melhor Filme Nacional

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Linha de Passe: num ano de poucos grandes filmes brasileiros, ao menos 1 ou 3 consagram-se no rol de belos trabalhos, e este é um deles. Sem muito desvaneios Walter Salles e Daniela Thomas abordam uma temática familiar de forma bem peculiar, já que cada integrante da família possue um problema específico, e são estes os principais motivos dela ser tão complicada, mas ao mesmo tempo unida. Grandes atuações e um final subjetivo que entrega ao espectador o desfecho da trama.


2° Ensaio Sobre a Cegueira: a adaptação seria dificílima, é fato. O livro de Saramago é complicado, denso e possue uma linguagem rebuscada (digo isto porque li), mas o acerto do roteirista e Meirelles ao retirararem os principais pontos da obra favoreceu muito o andamento da película.





3° Estômago: onde tem João Miguel sempre vale a pena dar uma conferida. Aqui não é diferente, um humor negro inteligente e um final surpreendente, além de atuações excelentes, não só do Miguel como por parte do resto de todo o elenco.





4° Meu Nome Não é Jhonny: é bem preciso, objetivo. Peca um pouco em cenas superficiais, mas a qualidade da fita é incontestável, e aliás como eu disse acima, onde tem Selton Mello sempre vale a pena dar uma conferida.





5° Terra Vermelha: embora monótono, trata de maneira realista a atual situação dos índios no nosso país, possuindo um aspecto documental bem interessante e ágil.

terça-feira, 3 de março de 2009

Top 10 - Filmes de 2009

Antes de responder a alguns Memes convidados por parceiros blogueiros, também resolvi criar um, e explicarei o motivo. Mais abaixo está a minha lista com os 10 filmes mais esperados por mim neste ano de 2009. Esta é a minha lista de acordo com meus diretores e atores preferidos, portanto, diferente de algumas listas que possam surgir. E é como intuito dessas novas listas que além de conhecermos a preferência de cada cinéfilo servirá também como um alerta àquele filme que nem sabíamos ou lembravámos, e a partir da indicação do amigo cinéfilo, ficaremos atentos na estréia do longa. Se já tinham a idéia de fazer essa lista antes não se preocupem, não precisam responder o Meme, aliás gosto sempre de salientar que o blogueiro poderá ou não responder, e caso não eu nunca ficarei enraivado kkkk. OBS: São filmes com previsão de estréia do seu país local para o ano de 2009 (filmes que estreiaram oficialmente em 2008 e só chegam aqui apenas em 2009 não constam), sendo alguns já confirmados com suas datas tanto no país de origem como no Brasil, enquanto outros nenhuma das hipóteses, ou seja infelizmente pode acontecer de nem estreiarem neste ano, mas se está previsto...

10° The Spirit, de Frank Miller.

Esse estréia logo logo. Ok, pode vim a ser uma grande bomba, mas uma coisa é fato, sou fã absoluto de ´´SinCity``, portanto mal posso esperar para conferir esta aventura, e embora vá com um pé atrás espero que seja excelente.

The Road, de John Hillcoat

Previsto para estreiar no ano passado e adiado para este ano, a atitude tomada pelos produtores só deixou ainda mais ansiosos os fãs de Viggo e filmes do gênero apocaliptico.

Green Zone, de Paul Greengrass

Paul Greengrass ganhou meu eterno respeito após ´´Vôo United 93`` e principalmente ´´O Ultimato Bourne``. E mais uma vez junto a Matt Damon, numa trama sobre as consequências da ocupação americana no Iraque... vem coisa boa!

O Solista, de Joe Wright

A raiva foi grande quando foi anunciado que não iria estreiar em 2008, mas cá estamos em 2009 e até agora com estréia prevista ainda no primeiro semestre.

The Lovely Bones, de Peter Jackson

Qualquer coisa do Pete merece atenção, sem contar que a premissa da trama é sem dúvidas original e possui uma idéia bem inovadora, exigindo um roteiro bem estruturado e exemplificado na questão dramática.

On the Road, de Waltter Salles

Este talvez seja o mais incerto da lista para este ano. Ainda sem elenco (ao menos pelas últimas atualizações lidas), espero muita qualidade na adaptação literária do clássico beatnik dos anos 60, livro de Jack Kerouac, inspirador de muitos jovens da época, chamado e traduzido por aqui como ´´Pé na Estrada``. Bom, espero que seja distribuído ainda neste ano, como está previsto.


Tetro, de Francis Ford Coppola

Coppola filmando uma história de imigrantes italianos e suas inúmeras dificuldades para conseguirem entrar no ramo artístico, dentro de um bairro violento... estréia no roteiro... autobiográfico talvez?... Só não precisava filmar na Argentina rsrs. Lá sua casa fora roubada (perdendo inclusive o roteiro), as filmagens suspensas pela Associação de Atores... tá vendo! kkk Brincadeira! A fotografia é em p&b, enfim, super ansioso.


Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino

O trailer animou a todos. Ao meu ver surgirá um longa do gênero totalmente diferente do que estamos acostumados, bem ao estilo Tarantino, introduzindo humor negro e violência excessiva e explicíta nas telas. Brad Pitt parece estar num excelente papel novamente. Veremos o que Tarantino nos trará dessa vez.





Public Enemies, de Michael Mann

As fotos promocionais até agora empolgaram e muito. Meu gênero preferido talvez ganhe uma peça excelente no rol dos melhores. Johnny Depp, Cristhian Bale... Resta saber se teremos o ótimo Michael Mann de jóias raras como ´´Fogo contra Fogo`` e ´´O Informante`` ou o irregular Michael Mann de ´´Miami Vice``. Vou de ´´Heat`` e torço muito para que dê certo. Aguardemos o trailer para maiores conclusões.



Shutter Island, de Martin Scorsese

Se o senhor Martin Scorsese resolvesse fazer apenas um curta-metragem num ano, este seria o trabalho mais aguardado por mim durante toda a temporada. Não direi se será um bom filme ou não, afirmarei que sim, com certeza será. Acho impossível que qualquer coisa feita das mãos de Marty seja ruim. Leonardo DiCaprio novamente, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Jackie Earle Harley, Michelle Williams, Patricia Clarckson... a ansiedade por seu novo projeto é enorme. Tão enorme que literalmente pedi de presente à minha namorada no natal o livro de Dennis Lehane (´´Sobre Meninos e Lobos``, ´´Medo da Verdade``) no qual a obra é baseada, aqui no brasil intutilado ´´Paciente 67``, e felizmente tive meu pedido atendido kkkkkk. Tenho ainda duas leituras na frente, e logo depois destas será a vez do livro de Dennis, que pretendo ler, logicamente, antes da estréia do filme do gênio e brilhante Martin Scorsese, que eu sei, será um dos melhores filmes do ano, podem apostar.

Passo o desafio de criar a lista para:

Cléber, do CineClub
Miojo e Nespoli, do O Cara da Locadora
Marcel, do Talking About Movies
Vinícius, do Blog do Vinicius
Kau, do Bit of Everything