Título original: Gone Baby Gone
Ano de lançamento (E.U.A): 2007
Direção: Ben Affleck
Baseado no romance do aclamado autor de Sobre Meninos e Lobos, Medo da Verdade é mais uma história de violência, crime e pecado no cenário norte-americano onde procura-se o imprevisível e inesperado, clichês do gênero, mas que em muitos desses filmes acabam se tornando memoráveis e certamente imprevisíveis como o objetivo a ser alcançado. E se Medo da Verdade não é uma obra-prima de suspense e mistério envolvente como ´´Hitchcock movies`` ou algo parecido, ao menos é uma boa tentativa de chocar e fazer uma reflexão sobre a atual sociedade, que torna o filme bastante interessante e satisfatório dentro do possível.
Na sua estréia como diretor Ben Affleck demonstra possuir um talento certamente mais promissor do que sua carreira como ator. Embora tenha atuado bem em alguns bons filmes de sua carreira, não sou muito fã do ator. Aquele ´´Sobrevivendo ao Natal```, que ridículo. Se ele se esforçasse um pouco mais poderia até engrenar e se superar, algo que ele fez na sua iniciante carreira de diretor com este primeiro filme. Affleck tem uma direção bastante segura para seu primeiro filme, bastante consciente de tudo que está acontecendo na película, e embora não acrescente nada de exuberante ao longa mantém o clima de suspense, periférico e familiar, necessários no desenrolar de uma história como essa.
Ano de lançamento (E.U.A): 2007
Direção: Ben Affleck
Baseado no romance do aclamado autor de Sobre Meninos e Lobos, Medo da Verdade é mais uma história de violência, crime e pecado no cenário norte-americano onde procura-se o imprevisível e inesperado, clichês do gênero, mas que em muitos desses filmes acabam se tornando memoráveis e certamente imprevisíveis como o objetivo a ser alcançado. E se Medo da Verdade não é uma obra-prima de suspense e mistério envolvente como ´´Hitchcock movies`` ou algo parecido, ao menos é uma boa tentativa de chocar e fazer uma reflexão sobre a atual sociedade, que torna o filme bastante interessante e satisfatório dentro do possível.
Na sua estréia como diretor Ben Affleck demonstra possuir um talento certamente mais promissor do que sua carreira como ator. Embora tenha atuado bem em alguns bons filmes de sua carreira, não sou muito fã do ator. Aquele ´´Sobrevivendo ao Natal```, que ridículo. Se ele se esforçasse um pouco mais poderia até engrenar e se superar, algo que ele fez na sua iniciante carreira de diretor com este primeiro filme. Affleck tem uma direção bastante segura para seu primeiro filme, bastante consciente de tudo que está acontecendo na película, e embora não acrescente nada de exuberante ao longa mantém o clima de suspense, periférico e familiar, necessários no desenrolar de uma história como essa.
Patrick Kenzie (Casey Affleck) e Angela Gennaro (Michelle Monaghan), dois detetives especializados em procurar pessoas desaparecidas são designados pela tia de uma menina que fora misteriosamente desaparecida, filha de uma mãe prostituta e viciada Helene McCready (Amy Ryan). Sendo auxiliados pela polícia através de Jack Doyle (Morgan Freeman) e do detetive Remy Broussard (Ed Harris), os dois detetives (namorados) acabam descobrindo e solucionando fatos terríveis sobre o verdadeiro paradeiro da pequena garota desparecida, devido ao fato de Patrick conhecer o pessoal do bairro e ter contato com vários indivíduos que poderiam ter alguma informação.
Um pouco exagerado em algumas cenas, principalmente no início, o irmão de Ben (Casey Affleck) pode vim a ser um melhor ator do que seu irmão, e o exagero ao longo do filme é deixado de lado não comprometendo em nada o longa. Amy Ryan, pouco conhecida, tem uma ótima atuação no papel de uma mãe idiota e viciada que parece não dar a miníma para a filha e nos faz sentir repugnância daquele personagem imaturo, infantil e inconsequente. Morgan Freeman, o melhor e mais veterano do longa, não acrescenta nem compromete nada. Mas na minha peculiar opinião quem se destaca e rouba a cena é mais uma vez Ed Harris, impressionante a estabilidade deste talentossíssimo ator, um dos melhores em atividade.
Com um roteiro bastante complexo e misterioso, o filme tenta ser imprevisível até o momento em que o imprevisível torna-se previsível e sabemos o que deve acontecer em seguida, mas este fato ocorre já bem próximo ao final e não chega a prejudicar o suficiente para estragar o longa. Além do suspense natural colocado no filme, temos uma dramaticidade bem rica em detalhes, seja na vida familiar, no crime ou na inocência e valiosidade de uma criança, onde no momento em que passamos com o caso Isabela e outros similares nos levam a pensar naquela velha, antiga e famosa frase, além de um pouco clichê: Aonde nós vamos parar ?
Direção segura, ótimas e médias atuações, roteiro natural e convincente, fotografia e montagem excelentes que tornam o filme ainda mais atrativo. Pode não ser um grande filme, mas com certeza é um filme que faz pensar e refletir sobre a realidade atual e que merece um certo destaque e enfoque.
Cotação: 7.5
Um pouco exagerado em algumas cenas, principalmente no início, o irmão de Ben (Casey Affleck) pode vim a ser um melhor ator do que seu irmão, e o exagero ao longo do filme é deixado de lado não comprometendo em nada o longa. Amy Ryan, pouco conhecida, tem uma ótima atuação no papel de uma mãe idiota e viciada que parece não dar a miníma para a filha e nos faz sentir repugnância daquele personagem imaturo, infantil e inconsequente. Morgan Freeman, o melhor e mais veterano do longa, não acrescenta nem compromete nada. Mas na minha peculiar opinião quem se destaca e rouba a cena é mais uma vez Ed Harris, impressionante a estabilidade deste talentossíssimo ator, um dos melhores em atividade.
Com um roteiro bastante complexo e misterioso, o filme tenta ser imprevisível até o momento em que o imprevisível torna-se previsível e sabemos o que deve acontecer em seguida, mas este fato ocorre já bem próximo ao final e não chega a prejudicar o suficiente para estragar o longa. Além do suspense natural colocado no filme, temos uma dramaticidade bem rica em detalhes, seja na vida familiar, no crime ou na inocência e valiosidade de uma criança, onde no momento em que passamos com o caso Isabela e outros similares nos levam a pensar naquela velha, antiga e famosa frase, além de um pouco clichê: Aonde nós vamos parar ?
Direção segura, ótimas e médias atuações, roteiro natural e convincente, fotografia e montagem excelentes que tornam o filme ainda mais atrativo. Pode não ser um grande filme, mas com certeza é um filme que faz pensar e refletir sobre a realidade atual e que merece um certo destaque e enfoque.
Cotação: 7.5